Existem olhares congelados no tempo
do já vivido e sentido,
olhares vazios pela inocência
olhares vazios pela inocência
tristemente perdida.
Enquanto nossos olhos se fecham,
há olhares maliciosos
que violentam e assustam e
há olhares distantes que persistem
há olhares distantes que persistem
e competem com os olhares feridos,
estes olhares sofrem na solidão
a ausência ou a perda
de afetos ou amores não resolvidos.
Há aqueles olhares
sem passado e sem futuro
que só saboreiam o presente
e que dizer dos olhares encalhados
à sombra das lembrança
e tormentos dos desejos.
e tormentos dos desejos.
Mais também há olhares
que desnudam nossa alma.
São aqueles olhares ternos e risonhos,
acolhedores ou curiosos.
Olhares que quando permitidos
Olhares
refletem em você.
PAUSAS INTERNAS
e seu olhar... como ele é?
Texto e ensaio fotográfico: Luz Marina Gutiérrez - Praça XV - Rio de Janeiro
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