terça-feira, 18 de maio de 2010

18 DE MAIO DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL








CACHAÇA CINEMA CLUBE

19 de maio de 2010

Sessão a favor da Luta Antimanicomial


A loucura, em verdade, não existe. É uma construção social que vem se transformando através dos séculos, reveladora dos instrumentos disciplinares e controladores disponíveis. Forjando limites para sua "existência" e "ausência", a razão então afirma-se como instituição de poder.

O que existe, sim, é o sofrimento mental. E este, mesmo no ano de 2010, século XXI, ainda é cercado de tabus e preconceitos. Na sociedade capitalista e excludente em que vivemos, o indivíduo que foge ao padrão produtivo imposto explicita e denuncia as contradições existentes. E aí segrega-se o doente mental, excluído sob a categoria de "louco".

Para romper esses preconceitos, em defesa da inclusão social, em respeito às diferenças e humanização do tratamento mental, surge, em 1987, um movimento por uma Reforma Psiquiátrica no Brasil. E dia 18 de maio é o marco do movimento, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

Em homenagem a esta data e a esta luta, o Cachaça Cinema Clube repete a experiência de 2006 e realiza, no dia 19 de maio, uma sessão inteiramente dedicada à discussão sobre saúde mental.

Material Bruto, de Ricardo Alves Jr. é um manifesto pela poética e expressão própria da loucura, realizado com pacientes da rede pública de saúde mental de Belo Horizonte. Filmado dentro de um manicômio judiciário na Bahia, o documentário A casa dos mortos, da antropóloga Débora Diniz, choca e emociona ao acompanhar a trajetória de três pacientes-detentos, narrada por um poema de autoria de um deles. Um filme para fortes.

Para completar, exibiremos filmes realizados pela TV Pinel, TV comunitária produzida por usuários, funcionários e técnicos do Instituto Philippe Pinel, desde1996. Com bom humor e senso crítico, os pacientes constroem um discurso televisivo sobre a sua própria condição, estabelecendo novas esferas de expressão e participação social, discutindo a publicização da loucura e de seu tratamento. E entretendo bastante também.

Texto: Convite Cachaça Cinema Clube
Cachaça Cinema Clube
Dia 19 de maio de 2010
Cinema Odeon Petrobras, 21h
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 12 Reais inteira, 6 Reais meia


cachacacinemaclube.blogspot.com

segunda-feira, 17 de maio de 2010

NOSSO OLHAR

"Quem olha para fora dorme, quem olha para dentro ACORDA"
C.G. Jung














Imagem:Espaço Educacional e Terapêutico para o Desenvolvimento Pessoal e Profissional da Mulher - CONTEXTO CORPORAL-

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"QUERO PRESERVAR AMOR POR VOCÊ"


Assim de simples, um sentimento expressado em uma frase escrita em um fusquinha na Rua Real Grandeza em Botafogo e uma reflexão cotidiana caminho a casa.


























Foto: Luz Marina





Quantos fusquinhas já preservamos?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SEXUALIDADE NA ÓTICA DOS PROFESSORES























Sexualidade e educação podem ainda não caminhar em total harmonia, mas a perspectiva é cada vez mais possível, sobretudo porque as temáticas relativas a gênero e sexualidade estão progredindo no âmbito educacional de uma forma livre dos lugares comuns, preconceitos e estereótipos. No entanto, muitos estigmas ainda sobrevivem e o curso semipresencial Gênero e Diversidade na Escola (GDE) é uma das pontes para a aproximação entre questões ligadas à sexualidade e o ambiente escolar.

O GDE é articulado pelo CLAM/UERJ, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Ministério da Educação (MEC) desde 2005. Presente em todos os Estados do país, o curso foi o ponto de partida para a criação da Rede de Educação para a Diversidade, inaugurada em 2008 pelo MEC. A iniciativa promove o tratamento dos temas transversais na sala de aula, como raça, gênero, sexualidade e meio-ambiente.


O GDE busca tratar de questões de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais junto a profissionais de educação da rede pública, dos ensinos Fundamental e Médio. As mudanças na atitude desses professores que cursam o GDE acabam se refletindo no comportamento de seus alunos mais tarde, em sala de aula. “O professor é uma referência em sala de aula. E, se esse professor não respeita as diferenças, o aluno se vê empoderado a continuar discriminando colegas de classe”, ressalta Bianka Pires, professora universitária que trabalhou como tutora do GDE em 2009 e participará do programa novamente este ano. No projeto, tutor é a pessoa que monitora o processo de aprendizagem no ambiente virtual. Em geral, são mestrandos e doutorandos das áreas das ciências sociais que vão orientar os professores cursistas. Cada um é responsável por um número de professores e dialoga com estes através de fóruns de debates e do diário – ferramenta específica da educação a distância que registra os conhecimentos prévios e adquiridos pelo cursista.

Muitos tutores acreditam que já podem ser percebidas modificações na atuação dos professores. “No curso analisamos e discutimos bastante as temáticas de gênero, sexualidade, raça e etnia. É impossível um professor voltar para a sala de aula e ver aquilo tudo da forma como via antes”, analisa Rafael Chaves, professor de Geografia da rede estadual e tutor do GDE.

“Começamos a perceber a diferença nas piadas dentro da sala de professores, a diferença no uso de vocabulário. Se algum professor tem algum tipo de preconceito, e é claro que existe bastante, ele tem vergonha de ter esse preconceito ou não fica tão à vontade para expô-lo”, afirma o professor da rede estadual André Barbosa, tutor do GDE desde 2005.

Neste ano, o curso oferecerá 1.500 vagas para professores em nível de atualização e mais 500 vagas para nível de especialização em todo o estado do Rio de Janeiro. O GDE é semipresencial e possui carga horária de 200 horas. Na edição deste ano, que começa hoje, houve aumento do número de aulas presenciais.

Leila Araújo, coordenadora do programa, enfatiza a importância de se discutir questões como gênero e diversidade sexual e racial. “Os temas ainda são um tabu na sociedade e, por isso, são silenciados em sala de aula. Muitos professores, por não terem fundamentos para lidar com essa realidade, acabam reproduzindo preconceitos e estereótipos de gênero”, afirma....

Publicada em: 05/05/2010 às 12:00 notícias CLAM
Fonte: CLAM centro latino-americano em sexualidade e direitos humanos

quarta-feira, 12 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

DESEOS DE MUJER: Encuentro con Mujeres Hispanohablantes


















 
“La gran pregunta que jamás fue respondida,
a pesar de mis quince anos investigando el alma femenina es:
¿que es lo que la mujer quiere?

Sigmund Freud.

Encuentro DESEOS DE MUJER: La redescubierta del deseo femenino
El próximo martes 18 de mayo estaré realizando un encuentro en mi espacio terapéutico CONTEXTO CORPORAL, la propuesta es charlar y reflexionar juntas acerca de la gran pregunta de Freud: ¿Que es lo que una mujer quiere?, a partir de estas reflexiones estaré compartiendo con ustedes los siguientes temas:

  • Deseo, placer y entrega.
  • Afectividad en el cotidiano femenino


El encuentro tendrá incio a las 18:00 horas y terminará a las 19:30, La inscripción es gratuita y tienes hasta el próximo sábado 14 para confirmar tu participación vía E-mail:

contextocorporal@yahoo.com

Este encuentro esta dirigido a mujeres de habla hispana que estén dispuestas a compartir con otras mujeres un espacio de complicidad y crecimiento. Comparte esta información con tus amigas, el encuentro en portugués estará siendo agendado en Julio.

Abrazos

Luz Marina

PROJETO NOVE: Grupos Terapêuticos para Mulheres...














O espaço educacional e terapêutico para o desenvolvimento pessoal e profissional da mulher - CONTEXTO CORPORAL - lhe convida a  participar da divulgação do PROJETO 9: Grupos terapêuticos para mulheres em estado de vulnerabilidade física; emocional; econômica e social-.
Porque projeto 9?
Nove como número simbólico nos remete ao final de um ciclo e inicio de outro, à gestação e desenvolvimento intra-uterino, ao crescimento.  Desde 2008 CONTEXTO CORPORAL oferece um espaço terapêutico gratuito para mulheres que por situações econômicas, pessoais ou sociais não têm possibilidades de um atendimento psicológico. Nossa proposta de atendimento comunitário tem como objetivo principal promover o crescimento emocional destas mulheres. Em cada encontro estimulamos e potencializamos seu desenvolvimento de forma  integral, sua valoração aceitação,  autoestima, respeito e solidariedade.
Perfil das participantes:

Mulheres Jovens e adultas desempregadas sem ou com baixa remuneração

Mulheres chefes de família com baixa renda.

Aposentadas sem ou com remuneração baixa.


Requisitos: 

Poder participar dos encontros grupais (são dois encontros mensais, cada encontro com uma duração de 2 horas) e poder compartilhar suas experiências de vida com outras mulheres.

Entrevista prévia: (21) 8112 9543

 




domingo, 2 de maio de 2010

DANIEL HAAN



















Desenho: Daniel Haan
Lima - Peru



Hoje recebi este desenho digital  realizado por Daniel Haan,19 anos de idade.
Aqui descubro ainda uma criança sensível e um homem em constante transformação. Não é a toa que eu esteja aqui babando,
Daniel é meu filho, adorei o presente.