domingo, 22 de maio de 2011
SENTIDOS
" Há duas maneiras de pensar a vida;
Poder seguir lamentando pelo sentido que a vida não teve ou aproveitar o
máximo aquilo que ela te apresenta"
Texto do video enviado por Maria Gabriela Lima, um outro olhar, um SENTIR.
"De todos os sentidos, a vista é o mais superficial. O ouvido, o mais orgulhoso. O olfato, o mais voluptuoso. O gosto, o mais inconstante. E o tato, o mais profundo". Diderot
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domingo, 8 de maio de 2011
DELICIA DE AMOR MATERNO E PATERNO
Foto Facebook. |
O quanto é necessário - O quanto é insuficiente.
" O amor paterno/materno é uma conquista não só acessível a todos. Ele tem características tão comuns que quando falamos do nosso amor estamos falando também do amor de outros. Se ele não é certamente um instinto, mas uma conquista, ele só pode ser uma conquista porque potencialmente ele se encontra em todos os seres humanos. Todos somos capazes de amar. Se não estamos amando num certo momento, não significa que o amor não existe dentro de nós. No fundo, ao amar alguém, estamos amando o amor que está sempre dentro de nós.."
veja: http://www.paulofreire.org/pub/Institu/SubInstitucional1203023491It003Ps002/Amor_paterno_amor_materno_1997.pdf
Feliz dia das mães para as mães e pais que amam, cuidam e acolhem com seu amor materno e paterno.
Meu abraço para todas e todos.
Luz Marina
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
VOCABULÁRIO FEMININO
Foto Arquivo Luz Marina |
Seja na minha vida pessoal ou na terapia sou fascinada pelo poder da palavra na boca da mulher. Segundo o momento, a necessidade, o desejo, as possibilidades ou as dificuldades, as palavras são faladas, colocadas, reinventadas, afirmadas, negadas e VIVIDAS.
Palavras como culpa, intuição, desejo, amor, medo, raiva, responsabilidade e desejo dentre outras, pulam, crescem, intimidam, vai e voltam.
Estou reeditando este post com o maravilhoso texto de Leila Ferreira, um OUTRO OLHAR.
Abraços
Luz Marina
Vocabulário feminino
Leila Ferreira
"Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma –
para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje,
essa palavra seria um verbo de quatro sílabas:
descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está
passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza:
exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos,
reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o
espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para
chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos
e merecemos – ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit
existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos
sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas,
acabamos deixando as amizades em segundo plano.
Incorpore ao seu vocabulário também duas palavras que têm
estado ausentes do cotidiano feminino:
pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes
por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não
importa – e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até
100 antes de uma decisão importante, entender melhor os
próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio
quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o
verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a
expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas
do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste
atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro
com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e
nos reconcilia com a vida.
Outro vocabulário: gentileza. Ter classe não é usar roupas
de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente
mais importante do que saber se vestir.
Vamos resgatar aquele velho exercício que anda esquecido:
aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você
gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco,
na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado,
na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que
deveriam ser indissociáveis da vida:
sonhar e recomeçar.
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana
na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que
vai conquistar um dia ... sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for
preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos
relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de
manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu
Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades,
inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a
dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a
esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar
ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não
arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres
livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o
excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa
toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível".
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sábado, 2 de abril de 2011
REALIZAÇÃO: "ANTES TARDE DO QUE NUNCA"
Foto-Luz Marina/ Escola Municipal em Laranjeiras-RJ |
Após de assistir a este vídeo do YouTube, fechei meus olhos e tentei imaginar Janey Cutler com 40 anos de idade “cantarolando” pelos cantos da sua casa com essa sua voz potente, talvez cantando sozinha na cozinha, cantando para seus filhos ou para seus amigos, talvez sonhando ser famosa ou simplesmente cantar.
Ela aparece plena nos seus 80 anos de idade, serena, orgulhosa, dona do seu nariz e das suas respostas. Esta mulher avó de treze netos e bisavó de quatro bisnetos descreve-se como uma mulher com uma vida ótima, sete filhos, momentos difíceis, mas uma vida feliz SEM ARREPENDIMENTOS...
Que maravilha!!! Viver e poder dizer “ANTES TARDE DO QUE NUNCA”, e que espetáculo viver e poder REALIZAR aquilo que a gente quer..
A palavra REALIZAÇÃO aprece no cotidiano de nossas vidas algumas vezes acompanhada do auto-reconhecimento, da auto-aceitação, da auto-estima, das conquistas, dos sonhos e lamentavelmente outras bem perto do medo, da frustração, da impotência, da desesperança, da desconfiança, do comodismo, da negação, das auto-limitações, da indiferença, da impotência, da tristeza e da depressão.
Realizar diz de um movimento, de uma escolha, de uma decisão, de uma ação...
Auto – realização é um sentimento internalizado do reconhecimento dos nossos movimentos, nossas escolhas e do nosso agir, sentimento que valoriza o reconhecimento de nossas necessidades, desejos, sonhos, objetivos e metas.
Janey Cutler cantou...
“Não teremos nenhum arrependimento...oh, a vida continua...”
Abraços e que seja abril um mês de muitas realizações
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Elaine César: Câncer, Gravidez e Alienação Parental
Elaine César 2011 |
No día internacional da mulher, o pedido de Thalita desde Espanha e as palavras de Elaine
refletem uma realidade triste e cruel. Ainda temos muito a conquistar, muito a denunciar e muito a ser mudado e transformado. Não desistamos.
Abraços a todas e todos
Luz Marina
"Queridos amigos, mando novamente o texto do Tadeu Jungle e a "foto de segunda" que é a Elaine César. Amiga querida e minha companheira de trabalho durante mais de 2 anos, a Academia de Filmes. A Elaine está vivendo um momento muito dificil de tremanda injustiça de nossa "justiça brasileira". Claro preconceito à mulher e ao artista, ao câncer que está enfrentando ao mesmo tempo que luta por sua gravidez e por seu filho, qual perdeu a guarda por acusaçoes gravissimas de seu ex marido, pai de seu filho.
Vamos juntar-nos a Elaine nesta luta, fazer com que seu grito seja ouvido por todos. Vamos lutar por um final feliz! por favor, divulguem esta mensagem e seu blog, no facebook, twitter, emails, blog... vamos fazer com que o Brasil conheça o que está acontecendo com ela, inaceitavel nos dias de hoje. Muito obrigada.
Thalita via E-mail.
refletem uma realidade triste e cruel. Ainda temos muito a conquistar, muito a denunciar e muito a ser mudado e transformado. Não desistamos.
Abraços a todas e todos
Luz Marina
"Queridos amigos, mando novamente o texto do Tadeu Jungle e a "foto de segunda" que é a Elaine César. Amiga querida e minha companheira de trabalho durante mais de 2 anos, a Academia de Filmes. A Elaine está vivendo um momento muito dificil de tremanda injustiça de nossa "justiça brasileira". Claro preconceito à mulher e ao artista, ao câncer que está enfrentando ao mesmo tempo que luta por sua gravidez e por seu filho, qual perdeu a guarda por acusaçoes gravissimas de seu ex marido, pai de seu filho.
Vamos juntar-nos a Elaine nesta luta, fazer com que seu grito seja ouvido por todos. Vamos lutar por um final feliz! por favor, divulguem esta mensagem e seu blog, no facebook, twitter, emails, blog... vamos fazer com que o Brasil conheça o que está acontecendo com ela, inaceitavel nos dias de hoje. Muito obrigada.
Thalita via E-mail.
terça-feira, 8 de março de 2011
DIA DA MULHER "Choveram e-mails e mensagens sobre hoje.
Muitos me parabenizando por hoje como se fosse também além mulher, especial.
Talvez o momento que estou passando me torne uma, mas sei que o que vivo faz parte de tantas histórias de tantas mulheres, apesar de nas estatísticas de casos de alienação parental, mais de 90% dos casos de falsas denúncias de abuso sexual e implantação de falsas memórias são mulheres que criam as fantasias quando sentem que seus casamentos estão ameaçados ou já terminados.
Os casos são tão absurdos.
Mas com a inversão de valores, os homens também se colocam na posição que era exclusivamente de mulheres. Hoje atacam por se sentirem feridos, traídos e por não se acharem capazes de recomeçar uma nova vida.
Nas minhas pesquisas, tive contato com vários casos de mulheres que estão sendo injustiçadas em relação a guarda de seus filhos. Na maioria delas são mulheres independentes, inteligentes e com uma carreira sólida. Muitas dessas histórias são conhecidas por todos nós através da mídia.
Outras, tive contato por agora e que me faz ver que realmente são muitas.
Tem uma que não me sai da cabeça. Pós parto teve depressão, séria. O pai e os avós paternos se ofereceram para cuidar da criança, depois de tratada a mãe recuperou o filho. No primeiro final de semana junto com a mãe, foi acusada de ter abusado sexualmente do filho. A criança voltou a viver com o pai e avós. Uma guerra foi instaurada. Essa mãe, também acreditando que tudo isso era um engano não se preparou. Os avós, gente de poder, conseguiu a guarda. Hoje, mais de 2 anos, essa mãe só pode encontrar o filho num lugar do Estado, nem sei como se chama, sendo vigiada por psicólogos, guardas etc. Aguarda que seu caso seja analisado.
Penso nessa mãe quase todos os dias, quero conhece-la.
Ela deve ser homenageada hoje também.
E também mulheres que, mesmo dentro do poder judiciário não se acomodaram com as facilidades que o cargo provem e foram atrás de respostas.Tem uma que esta me iluminando muito nesta pesquisa como Maria Berenice Dias. Advogada, Ex-desembargadora do Tribunal do Justiça do Rio Grande do Sul. Vice Presidente Nacional do Instituto de Direito de Família e Conselheira Editorial da Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões.
Não sou panfletista e odeio essas campanhas de uma única causa.
Vejo que Maria Berenice, através de seus textos, consegue traduzir não só a Alienação Parental, mas principalmente a definição da FAMILIA na sociedade atual.
Encara de frente a realidade, desde a violência doméstica até a família formada hoje por relações homossexuais. Direito homo afetivo. O mundo MUDOU! e deve ser encarado assim.
http://www.direitohomoafetivo.com.br/
Passei o dia hoje tentado escrever uma lista de mulheres influentes para mandar um texto no dia de hoje, mas estava mergulhada no texto de Berenice. Por isso, publico os trechos da introdução do livro que é uma coletânea de vários autores sobre o tema.
Parabéns pra nós, mulheres"... continua http://elainecesar.blogspot.com/
WWW.tadeujungle.com.br
DIA DA MULHER "Choveram e-mails e mensagens sobre hoje.
Muitos me parabenizando por hoje como se fosse também além mulher, especial.
Talvez o momento que estou passando me torne uma, mas sei que o que vivo faz parte de tantas histórias de tantas mulheres, apesar de nas estatísticas de casos de alienação parental, mais de 90% dos casos de falsas denúncias de abuso sexual e implantação de falsas memórias são mulheres que criam as fantasias quando sentem que seus casamentos estão ameaçados ou já terminados.
Os casos são tão absurdos.
Mas com a inversão de valores, os homens também se colocam na posição que era exclusivamente de mulheres. Hoje atacam por se sentirem feridos, traídos e por não se acharem capazes de recomeçar uma nova vida.
Nas minhas pesquisas, tive contato com vários casos de mulheres que estão sendo injustiçadas em relação a guarda de seus filhos. Na maioria delas são mulheres independentes, inteligentes e com uma carreira sólida. Muitas dessas histórias são conhecidas por todos nós através da mídia.
Outras, tive contato por agora e que me faz ver que realmente são muitas.
Tem uma que não me sai da cabeça. Pós parto teve depressão, séria. O pai e os avós paternos se ofereceram para cuidar da criança, depois de tratada a mãe recuperou o filho. No primeiro final de semana junto com a mãe, foi acusada de ter abusado sexualmente do filho. A criança voltou a viver com o pai e avós. Uma guerra foi instaurada. Essa mãe, também acreditando que tudo isso era um engano não se preparou. Os avós, gente de poder, conseguiu a guarda. Hoje, mais de 2 anos, essa mãe só pode encontrar o filho num lugar do Estado, nem sei como se chama, sendo vigiada por psicólogos, guardas etc. Aguarda que seu caso seja analisado.
Penso nessa mãe quase todos os dias, quero conhece-la.
Ela deve ser homenageada hoje também.
E também mulheres que, mesmo dentro do poder judiciário não se acomodaram com as facilidades que o cargo provem e foram atrás de respostas.Tem uma que esta me iluminando muito nesta pesquisa como Maria Berenice Dias. Advogada, Ex-desembargadora do Tribunal do Justiça do Rio Grande do Sul. Vice Presidente Nacional do Instituto de Direito de Família e Conselheira Editorial da Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões.
Não sou panfletista e odeio essas campanhas de uma única causa.
Vejo que Maria Berenice, através de seus textos, consegue traduzir não só a Alienação Parental, mas principalmente a definição da FAMILIA na sociedade atual.
Encara de frente a realidade, desde a violência doméstica até a família formada hoje por relações homossexuais. Direito homo afetivo. O mundo MUDOU! e deve ser encarado assim.
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Passei o dia hoje tentado escrever uma lista de mulheres influentes para mandar um texto no dia de hoje, mas estava mergulhada no texto de Berenice. Por isso, publico os trechos da introdução do livro que é uma coletânea de vários autores sobre o tema.
Parabéns pra nós, mulheres"... continua http://elainecesar.blogspot.com/
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
FELICIDADE
Hoje acordei muito cedo e olhei pela janela o Cristo Redentor, as cores do céu e senti o cheiro da chuva de ontem ..ah isso é felicidade.
Um momento.. um sentir...
Agradeço ao universo.
Lembrei de Tom Jobim e Vinicus e do artigo que Maria helena Henriques enviou já alguns dias e decidi compartir com vocês este momento de felicidade matutina. Abraços
Luz Marina
Felicidade acontece de dentro para fora, afirmam especialistas
HELOÍSA NORONHA
Fonte: Internet
O que é felicidade? Você já se fez essa pergunta? A que conclusão chegou? É possível que ela esteja correta, pois a resposta pode, sim, ser subjetiva – afinal, nem os filósofos mais famosos do mundo, com seus longos discursos e ensaios, conseguiram chegar a um consenso. Teorias à parte, conversamos com alguns especialistas respeitados para apresentar versões modernas – e um tanto práticas – sobre o que é felicidade, palavrinha bonita que todo mundo, sem exceção, quer experimentar o significado.
Para Ana Maria Rossi, presidente da Isma Brasil (International Stress Management Association), a felicidade é um estado “interno” que traz tranquilidade, harmonia e a sensação de paz. “Ela acontece de dentro para fora, ao contrário da alegria, que ocorre de fora para dentro e depende de situações externas, como a compra de uma casa nova ou a aprovação em um concurso público”, explica. Já Rebeca Fischer, instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), encara a felicidade como um conjunto de estados positivos. “Por esse motivo ela parece ser instável. Em um dia, por exemplo, estamos mais insatisfeitos com nossa vida profissional ou relacionamento amoroso e isso nos desequilibra. Só que a felicidade não se perde, o que perdemos é o foco. Se estamos centrados nos estados positivos, conseguimos encontrar recursos para melhorar a área da vida que não está tão legal”, acredita.
Na opinião de Ana Maria Rossi, da Isma Brasil, a felicidade depende basicamente de três ingredientes. O primeiro é a fé, independentemente da religião. “E nesse quesito as mulheres saem na frente, pois são mais espiritualizadas do que os homens, que demonstram enorme resistência em acreditar ou admitir que acreditam em alguém ou alguma coisa”, pondera. O segundo fator é a esperança. “O otimista, mesmo em meio às dificuldades, vê luz no fim do túnel. O pessimista até enxerga essa luz, mas ouve o trem vindo em sua direção”, compara. O terceiro ingrediente é a harmonia. Se a pessoa tem equilíbrio emocional, ela deseja ser melhor – e também busca uma vida melhor. Se está fora do eixo, preocupa-se mais em ter, procurando a felicidade fora dela. “É comum, nesses casos, comer mais, beber mais e comprar mais para compensar o vazio”, diz Ana Maria.
Outro fator imprescindível, de acordo com os especialistas, é a autoestima. Quem tem uma autoestima elevada – e um bom nível de autoconhecimento – se sente mais merecedor da felicidade. “Esse é o caminho para se viver melhor e mais feliz. Quando conhecemos nossas fraquezas, forças e virtudes pessoais podemos maximizar o nosso potencial, canalizando para viver uma vida mais plena, positiva e feliz. Estudos demonstram que o otimismo pode ser aprendido e que as pessoas otimistas são mais felizes”, avisa a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). “Ter autoestima é se gostar, se respeitar e se valorizar. A pessoa se cuida melhor e, portanto, filtra os acontecimentos e guarda apenas o melhor para si”, diz Leonard Verea, psiquiatra italiano radicado em São Paulo, diretor do Instituto Verea. “Quem tem autoestima define com mais propriedade o que é bom para si mesmo, não fica surfando na onda alheia, percorrendo caminhos indicados por outrem que não lhe causem satisfação ou atendam aos seus anseios. E conhece seus limites, não gerando expectativas inalcançáveis, que acarretam frustração”, completa Regina Maria Azevedo, especialista em comunicação neurolinguística e autora do livro “Prazer em Conhecer-se” (Ed. Alemdalenda).
O Brasil é o 12º país mais feliz do mundo, segundo pesquisa Gallup feita pela revista “Forbes” em 155 países e publicada este ano. As perguntas, segundo a revista, levaram os entrevistados a avaliar sua satisfação geral com suas vidas. Depois, foram feitas perguntas específicas a respeito do passado recente com o objetivo de classificar os entrevistados em três graus de satisfação - da felicidade ao sofrimento. A Dinamarca é a líder do ranking, seguida de Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda. Mas o que explica um país com temperaturas abaixo de 20 graus, invernos longos e altas cobranças de Imposto de Renda ser o mais feliz do planeta? Segundo os pesquisadores, a resposta em relação à satisfação geral está relacionada com a riqueza do país. Porém, ao se referir ao passado recente, a felicidade reflete mais a satisfação das necessidades psicológicas e sociais, e não necessariamente o bem-estar econômico. Assim fica mais fácil de entender: em Copenhague, capital dinamarquesa, é comum ver as pessoas sorridentes andando de bicicleta pelas ruas bem cuidadas e seguras, sem medo de caminhar à noite ou aflitas e apressadas, como se vê nas grandes metrópoles, entre elas São Paulo e Nova York.
O conceito de felicidade se modifica entre as faixas etárias. “Conforme amadurecemos, mudamos nossos objetivos. Aos 17 anos, eu queria me formar em medicina para salvar o mundo. Hoje, com mais de 30 anos de experiência, se consigo atender bem quem me procura, me dou por satisfeito”, brinca Leonard Verea. “As demandas também variam. Ora focamos no amor, ora no trabalho, ora na família, ora no desenvolvimento mental ou espiritual, de acordo com o momento que atravessamos”, ressalta Regina Maria Azevedo.
É comum, entretanto, conhecer pessoas que estão sempre procrastinando o momento ideal para se sentirem felizes. São aquelas que acreditam que somente estarão bem quando emagrecerem, terminarem a faculdade, se aposentarem, subirem ao altar, encontrarem o príncipe encantado. “Essa procrastinação está diretamente ligada ao medo da mudança. Isso porque mudanças requerem atitudes de movimento, o que dá trabalho e pode causar insegurança. Então as pessoas se recusam a fazer as pequenas mudanças que melhorariam seu estado atual e procrastinam a vida, esperando a chegada desses grandes marcos sociais. É preciso ser feliz agora, hoje, como se está, seja desempregado, solteiro, com dívidas, acima do peso. Se consigo ser feliz, assim tenho forças para realizar as mudanças que acredito necessárias para aumentar ainda mais a minha felicidade”, ressalta Rebeca Fischer, da SBPNL.
Muita gente tem a impressão de que o estresse do dia a dia (leia-se trânsito, excesso de trabalho, contas atrasadas, cansaço, noites mal dormidas) possui o poder de contaminar a nossa felicidade. Porém, os especialistas são unânimes em afirmar que o modo de contornar tudo isso é ter foco no que é importante. Exemplo? Se eu saio do trabalho e vou para a casa focando no filme que vou assistir com minha família e na boa noite de sono que terei, é certo que não vou deixar que o trânsito ou a agressividade dos outros motoristas me distraiam desse objetivo. Não é fácil manter esse foco, exige treino, mas é possível e muito benéfico. “O ser humano precisa de ideais, sempre, e demonstrar gratidão a tudo que se produz – seja um café da manhã, um filho, uma flor, um texto, uma roupa, um automóvel. E ter respeito a si próprio e aos outros com suas diferenças”, aconselha Regina Maria Azevedo. “Assim aprendemos a gostar mais de nós mesmos, a conviver com o outro, já que ninguém se basta sozinho, e a aceitar todas as cores e sabores que a vida tem para nos oferecer.”
Os especialistas são unânimes em dizer que quanto menos felizes as pessoas são, mais se tornam dependentes do aspecto financeiro, ou seja, passam a valorizar mais os bens materiais, o status e a aparência. Às vezes, nem usufruem de tudo isso, já que a felicidade, vale a pena ressaltar, é um estado de espírito e depende de fatores internos. Existem evidências científicas de que dinheiro não traz felicidade. A psicóloga Sâmia, da ABQV, cita o livro “A Ciência da Felicidade” (Ed. Campus), de Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia (EUA). “Na obra ela cita um fenômeno humano chamado de adaptação hedonista, que explica que nos adaptamos facilmente às mudanças e logo após retornamos ao estado de felicidade anterior. Por exemplo, se ganhamos na loteria muito dinheiro, ficamos por um período muito felizes. Porém, passado algum tempo, tendemos a nos acostumar a essa nova condição financeira e retomamos o nosso estado de humor anterior. Por isso, a situação financeira em que nos encontramos, desde que tenhamos o básico para garantir nossa sobrevivência, não nos torna mais felizes”, esclarece.
Para endossar essa linha de pensamento, um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que gastar dinheiro em experiências – férias ou festas, por exemplo – faz as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais. Isso porque, afirmam os psicólogos da Cornell University, em Nova York, entidade que capitaneou o estudo, o ser humano tende a comparar seus bens com os de outras pessoas. Já as experiências trazem mais satisfação, pois são mais pessoais e difíceis de serem comparadas. Imagine que você compra uma TV LCD e vibra com a nova aquisição. Mas, quando você vai à casa de um amigo, descobre que ele tem uma TV melhor que a sua. Isso pode ser decepcionante. Mas, se você viajar de férias para o Caribe e o seu amigo também, você terá as suas recordações e impressões do local – uma conexão única e que ninguém tem, que torna suas férias especiais.
Segundo o neurologista Ricardo Afonso Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB), o tempo todo somos bombardeados, principalmente pela mídia, pela sensação de que ainda nos falta alcançar uma parte da vida. E ela inclui, é óbvio, carros e bens materiais. “Os pessimistas e os que não gozam de uma boa autoestima logo vão olhar para a parte vazia do copo. Os otimistas vão analisar a parte cheia e enxergar tudo o que tem de bom, e isso lhes traz felicidade”, destaca o médico. “Meu conselho sincero é apertar o famoso botãozinho do ‘F’”, dispara Verea, lançando mão de uma conhecida expressão impublicável. “É bom ser um pouco egoísta ao viver a própria vida, vivendo conforme se deseja, pois ninguém tem certeza do amanhã”, completa. Resumindo: “Carpe diem!”.
A sociedade nos ensina a comemorar grandes ocasiões, mas devemos comemorar pequenas vitórias, como acordar de manhã com saúde e disposição para viver mais um dia. Essas pequenas vitórias ajudam a reconhecer a felicidade em vez de buscar fatores externos. O neurologista Ricardo Teixeira lembra um estudo publicado há cerca de dois anos pelo “British Medical Journal”, que conclui que o nosso estado de felicidade é um fenômeno de rede social, ou seja, depende do grau de felicidade das pessoas com as quais estamos conectados. Emoções positivas e o sorriso podem ser vistos do ponto de vista evolutivo como um mecanismo que facilita as relações sociais ao promover sentimentos prazerosos nos outros, recompensar os esforços alheios e encorajar a continuidade da relação social. Assim, o sucesso da espécie humana depende de sua capacidade de fazer relações sociais
HELOÍSA NORONHA
Fonte: Internet
O que é felicidade? Você já se fez essa pergunta? A que conclusão chegou? É possível que ela esteja correta, pois a resposta pode, sim, ser subjetiva – afinal, nem os filósofos mais famosos do mundo, com seus longos discursos e ensaios, conseguiram chegar a um consenso. Teorias à parte, conversamos com alguns especialistas respeitados para apresentar versões modernas – e um tanto práticas – sobre o que é felicidade, palavrinha bonita que todo mundo, sem exceção, quer experimentar o significado.
Para Ana Maria Rossi, presidente da Isma Brasil (International Stress Management Association), a felicidade é um estado “interno” que traz tranquilidade, harmonia e a sensação de paz. “Ela acontece de dentro para fora, ao contrário da alegria, que ocorre de fora para dentro e depende de situações externas, como a compra de uma casa nova ou a aprovação em um concurso público”, explica. Já Rebeca Fischer, instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), encara a felicidade como um conjunto de estados positivos. “Por esse motivo ela parece ser instável. Em um dia, por exemplo, estamos mais insatisfeitos com nossa vida profissional ou relacionamento amoroso e isso nos desequilibra. Só que a felicidade não se perde, o que perdemos é o foco. Se estamos centrados nos estados positivos, conseguimos encontrar recursos para melhorar a área da vida que não está tão legal”, acredita.
Na opinião de Ana Maria Rossi, da Isma Brasil, a felicidade depende basicamente de três ingredientes. O primeiro é a fé, independentemente da religião. “E nesse quesito as mulheres saem na frente, pois são mais espiritualizadas do que os homens, que demonstram enorme resistência em acreditar ou admitir que acreditam em alguém ou alguma coisa”, pondera. O segundo fator é a esperança. “O otimista, mesmo em meio às dificuldades, vê luz no fim do túnel. O pessimista até enxerga essa luz, mas ouve o trem vindo em sua direção”, compara. O terceiro ingrediente é a harmonia. Se a pessoa tem equilíbrio emocional, ela deseja ser melhor – e também busca uma vida melhor. Se está fora do eixo, preocupa-se mais em ter, procurando a felicidade fora dela. “É comum, nesses casos, comer mais, beber mais e comprar mais para compensar o vazio”, diz Ana Maria.
Outro fator imprescindível, de acordo com os especialistas, é a autoestima. Quem tem uma autoestima elevada – e um bom nível de autoconhecimento – se sente mais merecedor da felicidade. “Esse é o caminho para se viver melhor e mais feliz. Quando conhecemos nossas fraquezas, forças e virtudes pessoais podemos maximizar o nosso potencial, canalizando para viver uma vida mais plena, positiva e feliz. Estudos demonstram que o otimismo pode ser aprendido e que as pessoas otimistas são mais felizes”, avisa a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). “Ter autoestima é se gostar, se respeitar e se valorizar. A pessoa se cuida melhor e, portanto, filtra os acontecimentos e guarda apenas o melhor para si”, diz Leonard Verea, psiquiatra italiano radicado em São Paulo, diretor do Instituto Verea. “Quem tem autoestima define com mais propriedade o que é bom para si mesmo, não fica surfando na onda alheia, percorrendo caminhos indicados por outrem que não lhe causem satisfação ou atendam aos seus anseios. E conhece seus limites, não gerando expectativas inalcançáveis, que acarretam frustração”, completa Regina Maria Azevedo, especialista em comunicação neurolinguística e autora do livro “Prazer em Conhecer-se” (Ed. Alemdalenda).
País mais feliz do mundo
O Brasil é o 12º país mais feliz do mundo, segundo pesquisa Gallup feita pela revista “Forbes” em 155 países e publicada este ano. As perguntas, segundo a revista, levaram os entrevistados a avaliar sua satisfação geral com suas vidas. Depois, foram feitas perguntas específicas a respeito do passado recente com o objetivo de classificar os entrevistados em três graus de satisfação - da felicidade ao sofrimento. A Dinamarca é a líder do ranking, seguida de Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda. Mas o que explica um país com temperaturas abaixo de 20 graus, invernos longos e altas cobranças de Imposto de Renda ser o mais feliz do planeta? Segundo os pesquisadores, a resposta em relação à satisfação geral está relacionada com a riqueza do país. Porém, ao se referir ao passado recente, a felicidade reflete mais a satisfação das necessidades psicológicas e sociais, e não necessariamente o bem-estar econômico. Assim fica mais fácil de entender: em Copenhague, capital dinamarquesa, é comum ver as pessoas sorridentes andando de bicicleta pelas ruas bem cuidadas e seguras, sem medo de caminhar à noite ou aflitas e apressadas, como se vê nas grandes metrópoles, entre elas São Paulo e Nova York.
Síndrome da procrastinação
O conceito de felicidade se modifica entre as faixas etárias. “Conforme amadurecemos, mudamos nossos objetivos. Aos 17 anos, eu queria me formar em medicina para salvar o mundo. Hoje, com mais de 30 anos de experiência, se consigo atender bem quem me procura, me dou por satisfeito”, brinca Leonard Verea. “As demandas também variam. Ora focamos no amor, ora no trabalho, ora na família, ora no desenvolvimento mental ou espiritual, de acordo com o momento que atravessamos”, ressalta Regina Maria Azevedo.
É comum, entretanto, conhecer pessoas que estão sempre procrastinando o momento ideal para se sentirem felizes. São aquelas que acreditam que somente estarão bem quando emagrecerem, terminarem a faculdade, se aposentarem, subirem ao altar, encontrarem o príncipe encantado. “Essa procrastinação está diretamente ligada ao medo da mudança. Isso porque mudanças requerem atitudes de movimento, o que dá trabalho e pode causar insegurança. Então as pessoas se recusam a fazer as pequenas mudanças que melhorariam seu estado atual e procrastinam a vida, esperando a chegada desses grandes marcos sociais. É preciso ser feliz agora, hoje, como se está, seja desempregado, solteiro, com dívidas, acima do peso. Se consigo ser feliz, assim tenho forças para realizar as mudanças que acredito necessárias para aumentar ainda mais a minha felicidade”, ressalta Rebeca Fischer, da SBPNL.
Muita gente tem a impressão de que o estresse do dia a dia (leia-se trânsito, excesso de trabalho, contas atrasadas, cansaço, noites mal dormidas) possui o poder de contaminar a nossa felicidade. Porém, os especialistas são unânimes em afirmar que o modo de contornar tudo isso é ter foco no que é importante. Exemplo? Se eu saio do trabalho e vou para a casa focando no filme que vou assistir com minha família e na boa noite de sono que terei, é certo que não vou deixar que o trânsito ou a agressividade dos outros motoristas me distraiam desse objetivo. Não é fácil manter esse foco, exige treino, mas é possível e muito benéfico. “O ser humano precisa de ideais, sempre, e demonstrar gratidão a tudo que se produz – seja um café da manhã, um filho, uma flor, um texto, uma roupa, um automóvel. E ter respeito a si próprio e aos outros com suas diferenças”, aconselha Regina Maria Azevedo. “Assim aprendemos a gostar mais de nós mesmos, a conviver com o outro, já que ninguém se basta sozinho, e a aceitar todas as cores e sabores que a vida tem para nos oferecer.”
Dinheiro traz felicidade?
Os especialistas são unânimes em dizer que quanto menos felizes as pessoas são, mais se tornam dependentes do aspecto financeiro, ou seja, passam a valorizar mais os bens materiais, o status e a aparência. Às vezes, nem usufruem de tudo isso, já que a felicidade, vale a pena ressaltar, é um estado de espírito e depende de fatores internos. Existem evidências científicas de que dinheiro não traz felicidade. A psicóloga Sâmia, da ABQV, cita o livro “A Ciência da Felicidade” (Ed. Campus), de Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia (EUA). “Na obra ela cita um fenômeno humano chamado de adaptação hedonista, que explica que nos adaptamos facilmente às mudanças e logo após retornamos ao estado de felicidade anterior. Por exemplo, se ganhamos na loteria muito dinheiro, ficamos por um período muito felizes. Porém, passado algum tempo, tendemos a nos acostumar a essa nova condição financeira e retomamos o nosso estado de humor anterior. Por isso, a situação financeira em que nos encontramos, desde que tenhamos o básico para garantir nossa sobrevivência, não nos torna mais felizes”, esclarece.
Para endossar essa linha de pensamento, um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que gastar dinheiro em experiências – férias ou festas, por exemplo – faz as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais. Isso porque, afirmam os psicólogos da Cornell University, em Nova York, entidade que capitaneou o estudo, o ser humano tende a comparar seus bens com os de outras pessoas. Já as experiências trazem mais satisfação, pois são mais pessoais e difíceis de serem comparadas. Imagine que você compra uma TV LCD e vibra com a nova aquisição. Mas, quando você vai à casa de um amigo, descobre que ele tem uma TV melhor que a sua. Isso pode ser decepcionante. Mas, se você viajar de férias para o Caribe e o seu amigo também, você terá as suas recordações e impressões do local – uma conexão única e que ninguém tem, que torna suas férias especiais.
Carpe diem
Segundo o neurologista Ricardo Afonso Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB), o tempo todo somos bombardeados, principalmente pela mídia, pela sensação de que ainda nos falta alcançar uma parte da vida. E ela inclui, é óbvio, carros e bens materiais. “Os pessimistas e os que não gozam de uma boa autoestima logo vão olhar para a parte vazia do copo. Os otimistas vão analisar a parte cheia e enxergar tudo o que tem de bom, e isso lhes traz felicidade”, destaca o médico. “Meu conselho sincero é apertar o famoso botãozinho do ‘F’”, dispara Verea, lançando mão de uma conhecida expressão impublicável. “É bom ser um pouco egoísta ao viver a própria vida, vivendo conforme se deseja, pois ninguém tem certeza do amanhã”, completa. Resumindo: “Carpe diem!”.
A sociedade nos ensina a comemorar grandes ocasiões, mas devemos comemorar pequenas vitórias, como acordar de manhã com saúde e disposição para viver mais um dia. Essas pequenas vitórias ajudam a reconhecer a felicidade em vez de buscar fatores externos. O neurologista Ricardo Teixeira lembra um estudo publicado há cerca de dois anos pelo “British Medical Journal”, que conclui que o nosso estado de felicidade é um fenômeno de rede social, ou seja, depende do grau de felicidade das pessoas com as quais estamos conectados. Emoções positivas e o sorriso podem ser vistos do ponto de vista evolutivo como um mecanismo que facilita as relações sociais ao promover sentimentos prazerosos nos outros, recompensar os esforços alheios e encorajar a continuidade da relação social. Assim, o sucesso da espécie humana depende de sua capacidade de fazer relações sociais
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
REALIDADES E CONTOS DE FADAS
Em tempos de Big Brother, da mulher morango, mulher melancia, mulher samambaia e outras degradações mediáticas que impactam diversos âmbitos de nosso cotidiano que denigram a dignidade do ser humano e especialmente à mulher, o artigo de Patrícia Xavier Quilleli Antunes com sua escrita aberta e brincalhona lembra que princípios e valores podem ser resgatados através da criatividade dos contos de fadas e histórias escutadas na infância.
Hoje a mídia construí pseudo heróis e artistas instantâneos. Em uma crônica de Luis Fernando Veríssimo espalhada pela internet o escritor menciona que os "Brothers" são chamados pela mídia de heróis que percorrem um caminho árduo e o autor pergunta: "Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim diz Verissimo é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral".
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral".
A proposta de Patrícia faz sentido resgatemos uma outra forma de ensinar nossas crianças a olhar o mundo.
Reciclagem dos contos de fadas
Por Patricia Xavier Quilelli Antunes
Reciclagem dos contos de fadas
Por Patricia Xavier Quilelli Antunes
"Quando eu era criança, minha tia Odeth e minha prima Cidinha contavam histórias para eu e minha irmã. Algumas como “A Branca de neve”, “A Bela adormecida”, “A dona Baratinha”, “Os três porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho”, entre muitas outras. Uma das minhas preferidas era a história da Dona Baratinha, Aquela que tinha “fita no cabelo e dinheiro na caixinha...”. Ainda me lembro perfeitamente da música que a personagem cantava enquanto varria a casa.
Quanto cresci, em muitos momentos, me vi como a Dona Baratinha, tendo que varrer a casa e juntar trocados, na tentativa de garantir um futuro melhor. Estes exemplos que me foram contados na infância de forma carinhosa e meiga, cercada de cuidados e atenção, também foram por mim vividos, já na fase adulta, de maneira não tão doce, quando descobri que Lobo mal existe - e olha que no final elas sempre diziam que ele era de mentirinha -, assim como também encontrei algumas bruxas pelo caminho. E olha que a maldade era real. Isso sem contar os Pinochios e sapos com os quais me deparei. A minha esperança mais profunda ainda é encontrar o meu verdadeiro Príncipe Encantado. Mas troco o cavalo branco por um Mercedes modelo 2011, sem nenhum problema!
Brincadeiras à parte, a crônica acima ilustra como o conto de fadas continua sendo o mesmo de sempre, só que agora é repaginado pelas mãos de excelentes escritores, que utilizam os contos infantis tradicionais como os dos Irmãos Grimm ou de Charles Perrault, modificando estrutura, termos e vocabulário, de modo que estas obras acompanhem a evolução da nossa sociedade. Agora, A “Besta” já é chamada de “Fera” e a “Roca de fiar” já encontrou alguma substituta à altura. O que permanece intacto nos contos de fadas, estejam eles na roupagem moderna ou na tradicional, é a moral da história. As mensagens passadas pelas “estorinhas” (na minha época história de mentirinha era escrita com “e”) continuam as mesmas. Passamos mensagens para as crianças através da ludicidade dos textos infantis modernos. Atualmente, alguns autores se destacam como Thalita Rebouças, por exemplo.
Os contos de fadas modernos, através das suas qualidades lúdicas, permitem que as pessoas sintam diferentes emoções, ainda na infância. Desta forma, trabalha-se o lado emocional, expressando e controlando as emoções e sentimentos de acordo com o texto.
Outro ponto muito bem trabalhado pelos contos de fadas modernos é a criatividade, pois a criança, através do texto, tem a oportunidade de viver uma nova realidade, seja ela boa ou má. Desta forma podemos desenvolver pontos importantes para nossa cultura, como Cidadania, Direitos Humanos, entre outros. Cabe ao professor trabalhar todos estes temas e emoções através do instrumento texto, de forma pedagógica e formulada sempre com foco no aluno".
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
SE ESSA RUA FOSSE MINHA..
"Aquilo que o coração ama fica eterno"
Rubem Alves
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
DOE ÁGUA,DOE ATENÇÃO, DOE ESPERANÇA
Não conheço Patrícia a moradora de Itapaiva quem escreve esta mensagem enviada por Verena Stetler via E-mail. Só basta ler para sentir a impotência e este sentimento não se compara com a dor das pessoas que vivenciaram e sofreram na pele esta tragédia. Comparto esta mensagem de Patrícia, um olhar profundo que implora pela fé e esperança.
Resta-nos fazer nossa parte e ser solidarios com esta dor. Luz Marina
MENSAGEM DE PATRÍCIA MORADORA DE ITAIPAVA
Resta-nos fazer nossa parte e ser solidarios com esta dor. Luz Marina
MENSAGEM DE PATRÍCIA MORADORA DE ITAIPAVA
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
EU QUERO VOAR
Imagem Google |
O ano novo chegou e estou iniciando 2011 com muita vontade de VOAR. eu quero voar baixinho, voar alto, voar por todos os cantos, voar para me ver e para ver, voar para me sentir e sentir, quero seguir voando para não perder minhas fantasias, minha imaginação e meus sonhos e nos preparativos deste vôo encontrei Clarice Lispector minha sempre companheira de viagem, ah como ela sabe escrever dessa nem sempre reconhecida liberdade de nos ACEITAR e RESPEITAR.
Abraços e um 2011 com muito crescimento.
Luz Marina
"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"
Clarice Lispector
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